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Mon, 20 May 2024
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Rodrigo Amaral supera a primeira etapa em África

Bowler portou-se à altura das exigências

Com a chegada de África veio a primeira tirada daquilo a que os especialistas chamam de verdadeiro Dakar. E o percurso entre Nador e Er Rachidia – que compreendia uma especial de 252 km e uma ligação de 396 km –, depois do embarque em Málaga e da travessia nocturna do estreito de Gibraltar, fez jus às dificuldades anunciadas, apresentando um piso duro e bastante duro.

Rodrigo e Duarte Amaral sabiam com o que contar, e por isso empenharam-se a fundo para não correr riscos e tentar manter a posição na classificação com que tinham deixado Portugal. O Bowler Wildcat da dupla do Pinhal Novo mostrou-se à altura das exigências, mas o ritmo não pôde ser muito alto, sob pena de furar ou ter um problema mecânico mais grave. Dai que na etapa não tenha ido além do 57º lugar, a 56m25s do vencedor, Carlos Sainz, o que implicou a descida ao 62º posto da classificação geral.

“Foi, de facto, uma tirada complicada, mas nada com que não estivéssemos a contar. Havia muito pó no ar e também bastantes buracos e os famosos «ueds». Felizmente não fomos surpreendidos por nenhuma dessas ratoeiras”, salientou Rodrigo Amaral.

Embora o ritmo tenha sido mais baixo do que na etapa anterior, a atenção requerida pela navegação aconselhava prudência e uma boa comunicação entre piloto e navegador. Mas Duarte não se enganou e tudo correu pelo melhor. “O meu irmão esteve à altura da situação. Pela primeira vez foram postas à prova as nossas capacidades de orientação, e sob esse ponto de vista o Duarte fez tudo muito direitinho. Não nos enganamos uma única vez”, salientou o piloto da Sical Challenge Team.

“O Bowler confirmou mais uma vez que é uma máquina adequada para o Dakar. Uma excelente aposta, que é rápida quando lhe solicitamos que o seja. E mesmo com o muito pó que apanhamos, conseguimos fazer várias ultrapassagens, nomeadamente ao Bernardo Villar, que apanhamos na parte inicial. Depois andamos tranquilos. Na parte final voltamos a apanhar mais concorrentes”, prosseguiu Rodrigo Amaral.

Segue-se agora uma quarta etapa com 679 km, dos quais 405 cronometrados – entre Er Rachidia e Ouarzazate, onde a dupla da Sical Challenge Team vai tentar manter a sua toada consistente, mas sem arriscar demasiado. O terreno vai mudar ligeiramente, com as primeiras dunas, vegetação rasteira, a tradicional erva de camelo e também terra bastante pedregosa. “O que aconselha a cuidados redobrados. Teremos que ter os olhos bem abertos”, assume Rodrigo Amaral.

Imagepress, 2007-01-08
 
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