Etapa mais tranquila para os pilotos mas demolidora para as mecânicas…

Madalena Antas e Patrick Antoniolli chegaram a Tam-Tam sem grandes sobressaltos, após uma etapa cumprida de forma exemplar, na qual ainda tiveram tempo para “ajudar” alguns colegas portugueses, que foram encontrando pelo caminho. Afinal o Dakar é também uma prova em que todos se devem ajudar, para tentarem cumprir os objectivos traçados.

A equipa de André Dessoude conseguiu finalmente ter o Pathfinder em perfeitas condições, mas ainda assim Madalena Antas preferiu não arriscar e partiu com todas as cautelas para o percurso, evitando ao máximo danificar a mecânica…

«O carro está realmente muito mais competitivo e parece-me que estou finalmente a ganhar confiança nele. Hoje não houve nada a assinalar no percurso, que também correu melhor em termos de navegação, tendo até tempo para ajudar o Ricardo Leal dos Santos que estava sem motor de arranque e depois o Bernardo Vilar. Viemos com toda a tranquilidade, e apenas perto do final verificámos que tínhamos uma fuga de óleo, pelo que passámos a parar de 20 em 20 Km para chegarmos depois ao “bivouac” pelos nossos meios. Acho que não se trata de um problema grave… Parece ser uma fenda no cárter, certamente provocada por uma das muitas pedras que fomos encontrando pela pista.

Madalena Antas e Patrick Antoniolli garantiram a 70ª marca absoluta nesta etapa, ocupando agora o 102º lugar da geral e vão continuar a tentar subir lugares nas etapas que se seguem… Sempre a poupar, conforme táctica estabelecida ainda antes da partida para a edição 2007 do Rally Lisboa – Dakar, ainda mais agora que se aproxima a “terrível” Mauritânia…

«Suponho que a etapa de amanhã vai ser um pouco mais “leve”, isto apesar de ser a mais longa da prova. Não me assusta… Mais me preocupa a entrada na Mauruitânia, que vai – segundo acreditamos, fazer a selecção natural das equipas antes da entrada na segunda metade do Dakar. Mas o moral está muito mais elevado!»