Português cai para 32º da geral

O regresso do Dakar à acção depois do merecido dia de descanso de ontem foi extremamente difícil para todos os pilotos e, infelizmente, Paulo Gonçalves não foi excepção na Especial de hoje que levou os pilotos de Atar até Tichit ao longo de 589 km cronometrados. Uma tirada que não correu de feição ao piloto da Repsol Honda que perdeu muito tempo e acabou por descer para o 32º posto da geral.

“Acho que mais difícil seria muito complicado. Foi uma Especial muito longa, com muita areia, muita navegação e, como se não bastasse, com tempestade de areia pelo meio”, começou por adiantar “Speedy”.

“A primeira parte foi realmente muito exigente em termos de navegação e acabei por perder muito tempo até CP1. Aliás, foi precisamente nessa parte da Especial que acabei por selar o resultado de hoje que não me deixa nada satisfeito. Depois disso, nos restantes CP’s até consegui aumentar o ritmo, mas já não foi possível recuperar o tempo perdido inicialmente”, apontou Paulo Gonçalves.

“O Dakar é assim. Ontem tinha dois objectivos muito concretos e hoje, ao cabo de apenas 600 quilómetros – nem 10% da quilometragem total – acabo por ter de traçar outras metas. É claro que continuo a querer chegar ao Lago Rosa, mas neste momento o mais importante é tratar da moto, uma vez que não há assistência e tenho de ser eu a tratar de tudo”, rematou Paulo Gonçalves.

Amanhã os pilotos têm pela frente mais 497 km, dos quais 494 contra o relógio, ainda na Mauritânia, ligando Tichit a Nema.