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Estrutura do Red Line Off Road Team assegura fiabilidade de 100%

Três carros à partida e três carros em Atar

Apesar do extenso rol de desistências, que o Euromilhões Lisboa Dakar 2007 já regista, a chegada ao dia de descanso confirmou a enorme regularidade dos três Mitsubishi Pajero DiD do Red Line Off Road Team. Apesar dos diversos problemas, sentidos por todos os pilotos na dificílima sétima etapa, disputada entre Zouerat e Atar, o certo é que a equipa portuguesa se mantém toda em prova e esse era o objectivo primeiro desta participação na 29ª edição do mais importante rali do mundo.

Cumprida a primeira metade da prova, em Atar viveu-se um dia diferente. Uma importante pausa, serviu para os pilotos recuperarem o fôlego, enquanto os mecânicos se esforçaram por refazer todas as máquinas, colocando-as prontas para mais 4200 quilómetros. Uma recuperação imprescindível, já que entre as duas etapas que se seguem, unanimemente consideradas as mais difíceis da prova, não vai ser permitida a assistência, salvo a que for prestada pelos próprios pilotos ou pelos de outras viaturas em competição.

Desde a primeira etapa que os pilotos do Red Line Off Road Team optaram por imprimir um andamento cauteloso. Na especial de abertura da 29ª edição do Euromilhões Lisboa Dakar 2007, Nuno Inocêncio terminou os 117 quilómetros do sector selectivo na 43ª posição. O seu irmão Francisco, que teve menos sorte e colocou-se no 64º lugar. “A nossa aposta era num ritmo moderado para evitar correr qualquer tipo de riscos” salientou Francisco Inocêncio, piloto e responsável do Red Line Off Road Team.

A aposta num ritmo mais rápido marcou a segunda etapa de toda a equipa. Francisco Inocêncio terminou a especial na 31ª posição e Nuno Inocêncio ficou quatro posições mais atrás. Todavia, a forte penalização, sofrida pelo par Nuno Inocêncio/Jaime Santos, prejudicou em muito a equipa que acabou por descer na tabela de classificação geral. Um problema que originara quebra de rendimento do motor, obrigou o par a perder muito tempo na assistência e já não foi a tempo de colocar a sua máquina em parque fechado, dentro dos prazos estabelecidos pelo regulamento: “é pouca sorte começar o Dakar hipotecando, desde logo, um resultado desportivo” lamentou Nuno Inocêncio.

Na entrada em África, o Red Line Off Road Team mostrou-se particularmente eficaz. Os três Mitsubishi Pajero DiD figuraram entre os melhores classificados da especial de 252 quilómetros, disputada entre Nador e Er Rachidea. O par Nuno Inocêncio/Jaime Santos foi, nesta especial, o mais rápido dos três ocupando o 28º lugar da classificação geral. “Foi uma etapa muito exigente , muito dura e com muita pedra que nos obrigava a ir com muita atenção”, destacou o piloto. A equipa composta por Francisco Inocêncio e Paulo Fiúza ficou duas posições atrás, ocupando o 34º posto da classificação geral. Na 33ª posição da etapa, ficou o conjunto brasileiro composto por Riamburgo Ximenes e Lorival Roldan.

Apesar de algumas dificuldades encontradas no percurso, até à quarta etapa da competição, o andamento de todos os membros do Red Line Off Road Team foi sempre regular. Mas, durante a ligação entre Er Rachidia e Ouarzazate, surgiram algumas dificuldades. Nesta especial, a equipa composta por Francisco Inocêncio e Paulo Fiúza conseguiu registar o 52º tempo, ocupando o 39º posto da classificação geral do Dakar. Já o par Nuno Inocêncio/Jaime Santos ficou dezasseis posições atrás. “Tivemos pouca sorte já que quando fomos obrigados a parar na zona das dunas veio um buggy que bateu contra o nosso carro. O toque fez com que a chapa do carro ficasse a roçar com a roda e perdemos quase uma hora a reparar essa situação” No 65º lugar da etapa, ficou o conjunto brasileiro composto por Riamburgo Ximenes e Lorival Roldan.

Depois de um dia complicado para as formações do Red Line Off Road Team, a quinta etapa da prova foi mais feliz para os pilotos portugueses da equipa. Francisco Inocêncio e Paulo Fiúza foram os mais rápidos, e ocuparam o 37º posto da geral, mantendo a terceira posição entre os portugueses. O par Nuno Inocêncio/Jaime Santos terminou a etapa na 43ª posição. Pior sorte, para o conjunto brasileiro, composto por Riamburgo Ximenes e Lorival Roldan que, acidentado logo ao Km5, perdeu bastante tempo, mas prosseguiu em prova.

A entrada na Mauritânia é sempre uma dor de cabeça para os concorrentes do rali. É durante estas etapas que se registam o maior número de desistências. No entanto, a especiais realizadas neste país não se revelou complicada para o Red Line Off Road Team e confirmou-se a enorme regularidade dos três Mitsubishi Pajero DiD. Francisco Inocêncio e Paulo Fiúza registaram novamente o melhor tempo. O par Nuno Inocêncio/Jaime Santos, teve um dia mais complicado, e foi obrigado a parar várias vezes ao longo da etapa terminando com o 106º tempo. Depois do acidente sofrido na etapa de ontem, o conjunto brasileiro, composto por Riamburgo Ximenes e Lorival Roldan, encetou uma excelente recuperação.

Em Atar, no dia de descanso, Francisco Inocêncio fez um balanço positivo da participação de toda a equipa e acredita que, dentro de uma semana todos estarão a terminar o rali em Dakar:

“A última etapa até agora disputada foi a mais difícil e complicada. Eu tive problemas com uma transmissão, que se partiu e no carro do meu irmão surgiram problemas eléctricos. Só o Riamburgo se safou, desta vez. Em nosso auxílio veio o camião T4 da equipa, a comprovar a sua enorme utilidade, numa estrutura como a nossa. Durante o dia de pausa do rali, toda a equipa de mecânicos esteve a trabalhar para preparar as nossas máquinas tendo em vista os dias que se seguem. As duas etapas que se seguem são particularmente difíceis, mas vamos rolar juntos, para nos ajudarmos mutuamente e conseguirmos superar todos os obstáculos que forem surgindo. Fisicamente estamos todos bem e preparados para ir até Dakar, custe o que custar” salientou o responsável do Red Line Off Road Team.

A especial de amanhã conta com uma tirada de 589 quilómetros e será particularmente variada. Começará com uma pista de cascalho mas, a meio da jornada, contará com uma boa dose de areia. Em Tichit, os veículos de assistência não são admitidos.

A2 Comunicação, 2007-01-14
 
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