Os 837 quilómetros entre Santa Rosa de la Pampa e Puerto Madryn fizeram da segunda tirada a mais longa do rali. João Rosa (Yamha WR450F) voltou a sentir alguma dificuldades com o muito pó que se apresenta no terreno. Hoje fez o 62.º registo nos 237 quilómetros cronometrados, quarto entre os seis portugueses, e baixou três lugares em relação ao primeiro dia, fruto de uma penalização de 1m23s por velocidade excessiva numa zona de radar.
Ao final da tarde, apenas 186 dos 213 pilotos que se apresentaram à partida esta manhã já haviam concluído a especial. Frans Verhoven (KTM) impôs os 690cc da sua moto para vencer a etapa, com 41 segundos de vantagem sobre Cyril Després (KTM). Marc Coma (KTM) continua a liderar).
“O pó tem sido a nossa principal dificuldade, apesar de também estar muito calor, o que ajuda a deteriorar os pneus mais depressa. Como o meu número de inscrição era muito alto, nestas primeiras etapas vou apanhar muito pó na ultrapassagem aos pilotos mais lentos. Também tenho de poupar a mecânica da minha Yamaha porque este percurso, com longas rectas e sem grandes dificuldades técnias, é mais talhado para as motos de maior ciclindrada, como as KTM” comentou o piloto de Viana do Castelo que, aos 42 anos, está a fazer a sua estreia no Dakar.
Amanhã os pilotos enfrentam uma tirada entre Puerto Madryn e Jacobacci, com uma das especiais cronometradas mais longas, de 551 quilómetros. Pelo meio, têm 143 quilómetros de ligação.
Classificações: Segunda etapa: Frans Verhoven (KTM) 2h14m48s… 62.º João Rosa (Yamaha) a 43m04s
Geral 1.º Marc Coma (KTM) 5h13m32s… 57.º João Rosa (Yamaha) a 1h29m52s |