O mau piso penaliza-nos bastante com os pneus a sofrer desgaste

Martine Pereira teve no dia de hoje, mais uma dura tarefa de resistência, depois da etapa mais longo da prova causar alguns estragos no seu Toyota Land Cruiser. O piloto da Padock Competições terminou exausto esta quarta especial, chegando a Neuquén na 105ª posição, mantendo-se entre os primeiros 90 concorrentes dos 170 que partiram de Buenos Aires.

O piso agressivo e de pouco conhecimento para o piloto do PTCC tem sido a grande dificuldade de ultrapassar, numa etapa muito semelhante à do dia de ontem: “dura com muitos regos, pedra, muito pó e, os rios secos são tremendas armadilhas. Passamos por algumas dificuldades, furamos, e tivemos que parar para desatascar. A mecânica do carro sofreu bastante e não podemos ir para além dos limites, temos que o levar quase ao colo. Estas contrariedades obrigaram-nos a diminuir o andamento e perdemos muito tempo com todas estas situações. Enfim, a aventura continua e não vamos deitar a toalha ao chão” começou por afirmar o piloto de Famalicão, quando passou mais uma barreira e parte agora para lugar ainda mais desconhecido: “pode ser que as dunas contrariarem os nossos últimos resultados”.