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Fri, 26 Apr 2024
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Luís Ferreira da equipa Bianchi Prata/Cin obrigado a desistir na 5ª etapa do Dakar

O piloto Luís Ferreira da equipa Bianchi Prata/CIN, que ontem na 4ª etapa furou o radiador da sua BMW G 450 X, não conseguiu chegar a horas de partir para a 5ª Etapa deste Dakar. Luís Ferreira lutou contra o tempo para reparar os danos causado à moto com a esperança de chegar à zona de partida antes de ser tarde de mais, mas os muitos quilómetros que tinha pela frente para conseguir terminar a 4ª etapa não permitiram que isso acontecesse.

Luís Ferreira:
“Não consegui chegar a tempo ao acampamento. O meu objectivo era mesmo chegar ao fim deste rally, um sonho que fica por concretizar no próximo Dakar, espero eu. É muito difícil lidar com a desilusão mas faz parte e quem corre nestas provas sabe que da mesma forma que pode correr bem, pode correr mal. É frustrante porque para uma primeira participação no Dakar, até estava a andar bem. Estava a gostar muito e sabia que na 5ª etapa teria que enfrentar muitos quilómetros de dunas, um percurso duro mas que ia gostar muito. Não sei que mais dizer, vou ficar por cá e apoiar o Pedro. Viemos cá como uma equipa e vamos regressar à casa uma equipa também.”

O colega de equipa, Pedro Bianchi Prata, arrancou para a 5ª etapa entre Neuquen e San Rafael em 71º lugar, chegou ao CP2 em trigésimo primeiro, acabando a especial de 506km em trigésimo quinto. Pelo caminho ultrapassou cerca de 40 pilotos, terminando a etapa em grande com uma consequente subida na classificação geral para quadragésimo quarto. Uma classificação que certamente vai baixar quando a organização deduzir os cerca de 45 minutos que o piloto esteve parado na 4ª etapa com um piloto magoado. Coerente, consistente e sempre a preservar a sua BMW G 450 X, o piloto portuense usando as cores da CIN, continua forte e na luta de ganhar terreno.

Pedro Bianchi Prata:
“Hoje foi um dia muito, muito duro. Foram muitas horas a andar sempre muito concentrado para evitar erros e para ganhar terreno. Andei sempre com um ritmo certo, quis preservar a moto. Também não quis estar a desgastar-me logo de inicio quando sabia que o fim da especial seria a parte mais exigente a nível físico. Os últimos 80km foram de dunas e muita areia, que depois de andar tantas horas seguidas acabou por ser complicado. Foi uma etapa bastante difícil, acho que o mais difícil até agora. Amanhã também começamos com cerca de 60km de dunas portanto já deu para perceber com o que vamos contar! O cansaço começa-se a sentir, mas estou bem, com força e motivado para chegar ao fim entre os lugares da frente.”

A 6ª etapa com o destino de Mendoza numa etapa com mais de 600km, 395km dos quais cronometrados. Uma especial que terá um inicio duro devido aos 60km de dunas, um desafio que começa logo pela manhã mas que acalma a partir do meio, numa etapa que promete ser exigente a todos os níveis.

Bianchi Prata, 2009-01-07
 
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