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Sat, 20 Apr 2024
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Adélio Machado termina sexta etapa entre os mais rápidos e retoma liderança entre os portugueses

Sereno e perspicaz na melhor prestação

Depois de uma longa e dura etapa do dia de ontem que terminou já de noite com a chegada ao bivouac – após a sua neutralização Adélio Machado estava bastante agastado, mas satisfeito pela melhor opção tomada “não arriscamos entrar no «inferno» das últimas dunas. Estavam lá dezenas de carros atascados e lá ficaram até hoje de manhã, saindo apenas com o nascer do sol. Quando as abordamos logo nos apercebemos que não seria fácil desbloquear aquela «catástrofe» e voltamos para trás, seguindo o percurso alternativo até ao bivouac, recebendo a indicação que a especial seria neutralizada. Passamos um dia muito desgastante, com constantes alterações atmosféricas: chuva, neve, sol, muito pó, enfim, tudo o que um Dakar pode ter, para além do percurso sinuoso e de extrema dureza para a mecânica dos automóveis. O bivouac de assistência mais parece uma sucata, tal é a quantidade de viaturas praticamente destruídas. Os mecânicos tem trabalhado imenso e, quando temos os melhores mecânicos do mundo ao nosso lado, temos a garantia que o carro estará pronto para o dia seguinte ou para as próximas horas” adiantou o piloto da Padock Competições que partiu hoje ao princípio da tarde para a sexta etapa - retardada em duas horas e meia devido ao atraso de um grande número de equipas na árdua etapa de ontem, sendo esta encurtada a menos de metade, depois da organização ter detectado uma linha de água intransponível. Quando grande parte da caravana ainda se encontra ao longo da especial, Adelio Machado e Laurent Flament alcança a melhor posição conseguida até então no Dakar Argentina-Chile, 32º na etapa, ascendendo a igual posição na geral absoluta, retomando a liderança entre as equipas portuguesas.
A curta mas dura especial de hoje, que levou parte da caravana – muitas equipas ainda não tinham chegado ao final da especial encontrando-se atascada antes do controlo ao quilómetro 38, de San Rafael até Mendoza - a maior cidade da província com o seu nome, localizada nos Andes (a maior cadeia de montanhas do mundo em extensão), apresentou uma primeira parte muito desgastante com dunas de areia muito fina e, uma segunda parte muito rápida com terra, gravilha e godos. O piloto da Padock Competições limitou-se a evitar os problemas e ao não atascar conseguiu contornar o maior inimigo do deserto: “foi muito, muito difícil passar os primeiros quilómetros. O primeiro waypoint estava de difícil acesso, bem lá no topo da duna. Depois, foi deixar «correr o vento» e escolher o melhor trilho, evitando os enormes buracos – autênticos fossos de areia, que iam aparecendo a cada quilómetro. A parte restante da etapa era bem rápida, deu para desencravar um pouco, já que a mecânica do Toyota assim o permitia, infalível até ao momento. Acima de tudo, fomos prudentes e nada gananciosos em querer ganhar tudo de uma só vez. Lá diz a história: No Dakar nada se ganha, mas tudo se pode perder…”.

Padock Competições, 2009-01-08
 
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