Uma “baja” à portuguesa, muito rápida e estreitaAdelio Machado manteve na etapa de hoje, a excelente 33ª posição que ocupava na chegada a Valparaiso, continuando a liderar entre as equipas portuguesas. A especial de hoje, com 294 km de troço cronometrado, assemelhava-se muito às provas portuguesas com um piso em terra, por vezes acidentado com pedras: “mas muito rolante, parecia uma Baja! Andamos com segurança e sempre a velocidades que ainda não tínhamos atingido neste Dakar. Deu para desenferrujar um pouco o acelerador do Toyota” revelou o piloto da Padock Competições bastante agradado com o resultado alcançado em terras chilenas: “Depois do dia de descanso não esperava uma etapa fácil – muito técnica mas acessível, se tivermos em conta as dificuldades por que passamos nas duas anteriores. A pista estreia e o pó, mesmo não sendo tão compacto do que aquele que tivemos na Argentina, acabou por nos prejudicar bastante, já que tivemos que passar muitos carros. O facto de sair para a etapa numa posição que não a que ocupo à geral prejudicou um pouco o andamento, encontramos o piso já bastante deteriorado. De resto, tudo correu de bem, o carro está a corresponder às exigências e hoje nem um único furo, apenas um susto a meio da especial que quase nos punha fora de prova, quando saímos em frente…” concluiu Adelio Machado que ocupa agora a 4ª posição do agrupamento T2 numa altura em que a prova entra no mais árido deserto do mundo: “Amanhã vamos atacar as dunas do deserto de Atacama, uma das etapas mais duras de roer deste Dakar. Espero poder estar bem preparado tal como me tenho sentido até aqui”. |