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Fri, 19 Apr 2024
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Adelio Machado cumpriu mais uma etapa do Daka mantendo-se na frente dos portugueses

Primeira etapa ganha

Depois da tempestade chegou a bonança! Adélio Machado teve hoje mais uma excelente demonstração de pilotagem nas areias argentinas da Cordilheira dos Antes, antes da passagem para território chileno, após duas infernais etapas sob condições atmosféricas muito difíceis.

Para hoje e a exemplo da especial de ontem, a organização encurtou a etapa de hoje, terminando no CP1, totalizando apenas 243 quilómetros cronometrados, antes da chegada a Valparaiso, onde se encontra o bivouc que acolherá o dia de descanso. A areia e a lama voltaram a marcar o inicio da etapa, com uma variedade grande de belas paisagens.

Com a Cordilheira dos Andes no seu horizonte, Adélio Machado não se deixou abater pelo grande desgaste provocado pelas duas últimas especiais em que esteve entre os mais rápidos do agrupamento T2, voltando a realizar uma prova de grande sofrimento e cuidada: “nunca será de mais repetir: ainda só vamos a meio e a caravana começa a dar sinais de fraqueza! Temos o exemplo das equipas oficiais que a cada dia que passa vão perdendo pilotos. Este Dakar tem sido muito duro e, nada melhor do que dosear o andamento e poupar a mecânica do Toyota. As duas anteriores etapas foram muito desgastantes, hoje voltamos a ter areia com muita lama e temperaturas altas. Passamos muitas dificuldades na região montanhosa, por diversas vezes ficamos atolados e ainda tivemos que rebocar dois carros franceses e o carro de assistência rápida da nossa equipa. Para além de correr ainda fui bombeiro! Era por e tirar prancha, atar e desatar cinta, isto é mesmo duro. A parte final era bem mais rápida mas com algumas ratoeiras, muito fesh-fesh e areia lamacenta e escorregadia, O carro levou uma tareia, passeio por mais de vinte jipes mal tratados e com capot aberto, rodas escachadas, enfim, nunca tinha visto um Dakar tão duro e destruidor” contou o piloto da Padock Competições que mantém a posição de líder entre as equipas portuguesas e numa posição bem acima da divulgada no site do Dakar: “o que me foi dito foi que as classificações ainda não se encontram com as penalizações devidas. Ontem quando cheguei ao final da etapa era o 32º carro no bivouac e tive uma ordem de partida muito superior! Espero que tudo seja rectificado no dia de amanhã. A própria ASO está um pouco fora da prova, perdeu por completo o controlo da classificação e, não será fácil resolver esta situação pacificamente. Se levar à risca o regulamento, ficamos reduzidos a meia centena, tal foi o elevado numero de equipas que falharam os pontos de passagem”.

Com sete das catorze etapas cumpridas, o piloto da Padock Competições transmite um sentimento de dever cumprido: “muito sinceramente não esperava tantas dificuldades, mas, o Dakar é isto mesmo, uma prova dura que testa a nossa resistência física e a mecânica do automóvel. Com a prova a meio, sinto que tenho cumprido, com um ou outro resultado menos conseguido. Talvez o objectivo de vencer esteja um pouco mais difícil mas espero poder lutar por um lugar do pódio nas restantes etapas que faltam disputar” concluiu Adélio Machado.

O dia de amanhã será de descanso para pilotos e de muito trabalho para os mecânicos: “é preciso dar nova vida ao Toyota, com uma revisão geral e, aí entram os mecânicos que muito trabalho tem tido, sendo estes os melhores do mundo. O desgaste e a fadiga são visíveis, mas o espírito de «vitória» d dever cumprido vai imperando na equipa. Passada esta primeira fase, vamos recarregar baterias para continuar a dar alegria aos nossos aficionados e honrar o bom nome de Portugal”.

Padock Competições, 2009-01-09
 
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