Piloto da Padock Competições foi 6º T2Chegou hoje ao final a grande aventura sul-americana, que durante quinze dias se propagou pela Argentina e Chile em mais uma edição do Dakar. A derradeira etapa que deixou o “Lago Rosa” levou a caravana de Córdoba até Buenos Aires, com mais de duzentos quilómetros de troço cronometrado, onde muita coisa ainda podia acontecer. E, não fosse Adélio Machado, talvez o principal piloto da Toyota France perderia o precioso lugar do pódio da categoria de produção: “numa especial em que nada tínhamos para ganhar, tivemos antes, trabalho forçado. Quando vimos o Toyota do Chabot não hesitamos em parar e reboca-lo até final. O Dakar também tem destas coisas, por vezes a classificação não é tudo, tem que haver um grande espírito de ajuda. Depois de tantos quilómetros era inglória ficar pelo caminho com a meta à vista” contou Adélio Machado que acabou por ter um dia calmo e sem percalços nos derradeiros quilómetros de uma prova tão longa e dura quanto o Dakar: “o resultado estava feito e só tínhamos que participar nesta especial da consagração foi o sentimento de dever cumprido. O percurso era rápido e estreito, por isso, foi rolar atrás uns dos outros… Ser o melhor piloto português na primeira vez que o Dakar visita o continente sul-americano é um marco que nos fica para a história” referiu o piloto da Padock Competições que contou com a preciosa colaboração do francês Laurent Flament na navegação e os mecânicos na estrutura sedeada em Famalicão na assistência ao Toyota Land Cruiser: “formamos uma equipa fantástica, as três equipas da Padock Competições tiveram um excelente desempenho, contando com a preciosa colaboração de outros tantos mecânicos de elevada qualidade: O Rodrigues, o Borges e o Francisco que se juntaram à estrutura da Toyota France. Parabéns a todos e um muito obigado. Para o ano estarei de volta, quem sabe para cumprir o que não consegui dar este ano – vencer na categoria de produção!”. |