6º tempo na 2ª etapa permite subida ao 7º posto da geralCom mais quilómetros pela frente e algumas passagens demolidoras, a 2ª etapa do Dakar iniciou um processo de “selecção natural” onde apenas os mais fortes vão vingar. Hélder Rodrigues mantém-se bem colocado na frente e foi o melhor português em prova – subindo na chegada a La Rioja ao 7º lugar da geral.
Rápido, seguro e regular. Três características do piloto Hélder Rodrigues que voltaram a ser evidentes ao terceiro dia do Rali Dakar Argentina-Chile, com a segunda etapa a fazer a ligação entre Córdoba e La Rioja. Foi um longo dia com um total de 626 quilómetros para cumprir, 294 dos quais em especial cronometrada. A “ementa” incluiu sobretudo zonas de paisagens verdejantes, tocou os 1800 metros de altitude e apresentou uma grande variedade de pisos de terra e pedra rolada. Rodrigues deu-se bem com este cenário: “Foi uma etapa extremamente difícil e técnica, com pisos bastante rápidos e escorregadios. Consegui manter sempre bons níveis de concentração e senti uma grande harmonia com a minha Yamaha WR 450, que apesar da sua menor cilindrada é no quadro actual uma máquina sem dúvida à altura de me manter na frente”.
Terminando a etapa com o sexto melhor tempo, a 5’40 minutos do francês David Fretigne que corre numa moto semelhante à sua (Yamaha WR 450), Hélder Rodrigues sobe para o sétimo lugar da classificação geral e assume-se como o melhor português no Dakar 2010: “Estou muito satisfeito com o dia pois sei que tenho margem para continuar a lutar pelo meu grande objectivo para esta edição – um lugar no pódio!”.
Amanhã a terceira etapa do Rali Dakar Argentina-Chile (La Rioja-Fiambala) introduz o elemento areia, com um primeiro aperitivo de 30 quilómetros de dunas para ultrapassar. |