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Juvanteny passa para o comando da categoria 6x6

O trio do KH-7 Epsilon Team continua a subir posições e já está em 15º lugar da geral

Jordi Juvanteny confirmou mais uma vez a sua predilecção pelas etapas difíceis. Quanto mais adversas são as condições, melhor desempenho consegue o consagrado piloto de Barcelona. Hoje, confrontado com a areia fina, o pó e as primeiras dunas do rali, conseguiu uma boa actuação alcançando o 18º melhor tempo absoluto na categoria de camiões. Para além disso alcançou a vitória na divisão 6x6 o que lhe permitiu ascender ao comando desta classificação.

Para esta terceira etapa, que ligava as localidades de La Rioja e Fiambalá, só estavam previstos 182 quilómetros cronometrados, mas a organização dava um tempo máximo de 10 horas para completar esta curta distancia. Algo não batia certo, ou então, doutro ponto de vista, a jornada seria muito complicada. Ontem José Luis Criado anunciava e hoje confirmaram-se as suas indicações de que seria uma etapa chave: “Sabíamos que íamos ter um dia difícil, por isso saímos apostados em dar o máximo para tentar recuperar posições na classificação geral”.

A aposta correu bem aos membros do KH-7 Epsilon, que gastaram 6 horas e 8 minutos desde a bandeirada de saída até à meta. “Ao responsável pelo percurso devem hoje ter-lhe soprado muito aos ouvidos”, brincava Juvanteny para explicar o quanto duro tinha sido. A dificuldade da etapa consistia em saber orientar-se e conseguir encontrar o caminho certo. Foi a primeira grande etapa de navegação pura e dura. Mas esta não foi a única dificuldade já que também era necessário aguentar física e mentalmente o calor sufocante e aguentar um fesh-fesh que engolia os carros e que quase o fazia também com os camiões.

“A areia era muito macia e tínhamos de parar continuamente porque não se via nada. No final registámos uma média de uns 30 km/h e gastámos 300 litros de gasóleo para fazer apenas 180 quilómetros, quase o dobro do que é habitual, o que dá bem conta de como foi o dia”, refere um Juvanteny exultante com o seu bom resultado. “Nestas etapas acabas morto, mas quando percebes que superaste as dificuldades e de um modo positivo sentes uma grande satisfação”, assegura.

A navegadora Fina Roman fala de “uma etapa puramente africana”. Segundo a almeriense residente em Pals (Girona), “a orientação era importantíssima neste troço e ao quilómetro quatro da corrida já estava todo o mundo perdido. Apareceram-nos camiões de frente e de seguida fomos nós que também seguimos mal. Ao princípio foi caótico”.

Para além de tudo o que já foi dito o KH-7 Epsilon Team teve de parar a meio da etapa para reparar uma perca de ar num tubo do sistema de enchimento dos pneus onde perderam cerca de 10 minutos.

A2 Comunicação, 2010-01-05
 
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