O KH-7 Epsilon Team mantém-se na frente da classificação dos 6x6 e baixou ao 12º lugar da geralJordi Juvanteny, José Luis Criado e Fina Roman conseguiram terminar a quinta especial do Rally Dakar numa trabalhosa 18ª posição, depois de cumprir os 482 quilómetros cronometrados, em pouco mais de oito horas. O trio conseguiu, novamente, alcançar a vitória entre os 6x6, categoria que domina com uma vantagem de 2 horas e 23 minutos sobre os franceses Besnard, Lichtleuchter e Wisman.
Na classificação geral o KH-7 Epsilon Team cedeu uma posição - é agora décimo segundo – por ter gasto mais 34 minutos que os italianos do Ginaf 4x4 Claudio, Paolo e Giulio.
Segundo Juvanteny, o dia de hoje “foi desgastante e os participantes sofreram tanto quanto as máquinas. O terreno pedregoso e esburacado que encontrámos obrigava a pilotar com muita concentração e às vezes aconselhava a levantar o pé do acelerador, o que fizemos. O resultado na classificação era o menos importante. O mais importante era conservar ao máximo o camião e superar uma especial pouco agradável”.
“O maior risco que corríamos nesta etapa era o rebentamento de uma roda, algo que queríamos evitar a todo o custo e creio que tivemos a atitude correcta”, acrescenta a navegadora Fina Roman.
Na cabine, a tripulação do Man 511 teve de cerrar os dentes para superar física e mentalmente os infinitos choque e coices transmitidos pelo camião. “Parece que os Reis Magos nos trouxeram pedras no lugar de mirra”, brincou José Luis Criado.
“Ao quilómetro 200 já me doía tudo e ainda nos faltava meia etapa para fazer. Só nos derradeiros 30 quilómetros podemos correr verdadeiramente. Este ano as pistas por onde anda a prova são bastante mais duras do que as da edição anterior mas, até este momento, o camião está a responder bem”, afirmou Juvanteny. |