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Carlos Sousa: “Vou dar o tudo por tudo nesta última semana”

Balanço do piloto à primeira semana do Argentina-Chile Dakar 2010

Cumprindo e até superando os seus objectivos iniciais, Carlos Sousa mantém-se entre os lugares da frentes deste Argentina-Chile Dakar 2010, ocupando a meio da prova, à chegada da caravana ao dia de descanso, a sétima posição da geral absoluta, sendo o melhor classificado dos portugueses, o melhor dos Mitsubishi e o segundo entre os pilotos não oficiais.

Protagonizando uma prova em crescendo, chegou a um magnífico quarto lugar após a sexta etapa, para na mais longa especial do rali perder mais de hora e meia com um problema mecânico e um erro no percurso, caindo para sétimo.

Para a última e decisiva semana, Carlos Sousa promete dar tudo para regressar ao top-5. Dominique Serieys, team-manager da equipa, acredita que é possível…

E ao oitavo dia, a caravana descansou. Em Antofagasta, Chile, junto às margens do Pacífico e com o imenso Atacama como pano de fundo, Carlos Sousa e os restantes “sobreviventes” deste Argentina- Chile Dakar 2010 puderam, enfim, recuperar o fôlego e preparar-se psicologicamente para os muitos quilómetros de percurso que ainda faltam vencer até ao regresso à capital argentina.

Provando a sua dureza e o epíteto de maior rali do mundo, a 32ª edição do Dakar deixou já pelo caminho quase 50 por cento dos 362 participantes que se apresentaram à partida em Buenos Aires, no passado dia 1 de Janeiro, mantendo-se em prova apenas 55 automóveis (largaram 134), 95 motos (contra 151), 14 quads (25 à partida) e 25 camiões (dos 52 iniciais).

Inserido na estreante equipa da JMB Stradale Off Road e a disputar pela primeira vez a prova no actual figurino sul-americano, Carlos Sousa faz um balanço “super positivo” desta primeira semana. “Estou muito satisfeito, porque acho que estamos num lugar acima das expectativas. Confesso que esperava ter a vida mais dificultada por parte da concorrência, até dentro da minha própria equipa. Mas julgo que a minha experiência e à vontade neste misto de pistas duras e rápidas tem valido mais e compensado o handicap com que partimos no nosso carro”, analisa o português.

“É claro que temos perdido muito tempo nas zonas mais rápidas por falta de potência e velocidade de ponta. Mas também é um facto que, mesmo sem esse handicap, seria à mesma impossível lutar de igual para igual com os carros diesel, actualmente com um regulamento feito à sua medida”, sublinha.“Seja como for, chego ao dia de descanso em sétimo da geral. É verdade que já passei pelo quarto lugar e preferia manter-me por lá… Porém, temos de nos contentar com este resultado. Uns dias temos mais sorte, outros temos mais azares. Faz parte da corrida! E eu habituei-me ao longo destes anos a aceitar o resultado que a prova nos dá ou tira. Contudo, acho que também já chega de ser sétimo (resultado das suas três últimas participações) e estou disposto a assumir o risco para tentarchegar um pouco mais à frente nesta última semana”, prometeu Carlos Sousa já a antever esta derradeira metade de prova.

DOMINIQUE SERIEYS: “REGULAMENTO TEM PENALIZADO CARLOS SOUSA

Liderando a única equipa que mantém todos os seus cinco carros em prova à chegada ao dia de descanso, Dominique Serieys, histórico director desportivo da ex-equipa oficial Mitsubishi e agora “team-manager” da JMB Stradale Off Road, faz um balanço a estes primeiros sete dias de prova: “Sinto-me dividido porque os nossos resultados deveriam ter sido diferentes. Tivemos alguns problemas técnicos que foram facilmente resolvidos, mas que poderiam ter sido facilmente evitados. Os pilotos são relativamente novos, exceptuando o Carlos Sousa, logo o mais penalizado pelo regulamento que em nada favorece os motores a gasolina. Apesar desta limitação, está a fazer uma prova excelente e tem conseguido os melhores resultados para a equipa. Se a FIA reavaliasse a sua decisão, poderemos ser sérios pretendentes à vitória no futuro”, analisou o francês.

Antevendo a próxima semana, Dominique Serieys afirma que “vamos melhorar ainda mais a nossa performance e mantenho a firme esperança de que o Carlos possa ainda regressar a um lugar dentro do top-5”.

A ETAPA DE AMANHÃ:
Etapa 8: Antofagasta - Copiapo
Ligação: 96 km
Especial: 472 km
Ligação: 0 km
Total: 568 km

Após a jornada de descanso, a competição recomeça no Chile com a penúltima etapa desta edição traçada no deserto de Atacama. No terreno rochoso da primeira parte do percurso, todo o cuidado será pouco e facilmente se perderão minutos em caso de erro. À medida que a prova avança, o ritmo irá aumentando até à zona de dunas perto de Copiapo. Aqueles que quiserem admirar a paisagem final não poderão abrandar nem ter calma: a etapa será longa e os dias… curtos.

Press-à-Porter, 2010-01-09
 
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