6ª etapa dificilA vida não está fácil para Elisabete Jacinto que, já de noite, viu o seu camião tombar lateralmente numa duna, tendo que esperar por auxílio, para poder prosseguir em prova.
Triste com a situação, Elisabete sente alguma preocupação quanto ao futuro da sua prova. «O maior problema é a falta de potência do camião. Hoje foi isso que nos atrasou bastante de forma que já fomos apanhados pela noite. Depois quando estamos a subir uma duna voltou a faltar potência e, ao pararmos, a areia mole cedeu e o camião tombou», explicou Elisabete Jacinto. A 22 quilómetros do final da especial e a menos de 50 do acampamento, a piloto portuguesa aguarda por ajuda: «Até agora não passou ninguém que nos pudesse ajudar, mas estamos certos que vai aparecer. O problema é que a continuar nestas condições vamos ter a vida muito dificultada».
Amanhã o Dakar propõe aquela que poderá ser considerada uma das mais bonitas etapas desta 25ª edição, mas também uma das mais difíceis. Quase meio milhar de quilómetros de transposição de dunas através de cenários fabulosos. |