Bernardo Vilar, que se estreia neste Dakar em quatro rodas, não teve a vida facilitada na 7ª etapa, 1ª de maratona, que ligou Ghadames a Ghat na Líbia.
Um pequeno toque de outro carro fê-lo perder bastante tempo, mas a dupla da Brisa Access Team conseguiu terminar a especial na 10ª posição da sua categoria, 60ª da geral.

"A minha saída para a especial foi bastante tardia, para além de que muitos camiões partiram à minha frente. Havia uma enorme confusão, mas o principal problema foi o toque que me empurrou para um buraco. Perdi muito tempo até conseguir sair dali", explicou o piloto do Prometech Patrol GR.

"O piso era péssimo, com muitos buracos e isso fez com que conduzisse com muitas precauções. Fiz cerca de duas horas de especial à noite devido à hora tardia a que arranquei e confesso que levantei o pé do acelerador simplesmente porque não via nada à minha frente", comentou Bernardo Vilar, bastante satisfeito com o seu navegador: "O Lucas não cometeu qualquer erro de navegação e isso foi bastante positivo para o desenrolar do dia. Se não tivessem existido estes percalços, tudo teria corrido da forma que esperávamos. Mas o Dakar é mesmo assim!".

A especial maratona, que contava com 584 quilómetros cronometrados, foi ainda motivo de preocupação para a dupla portuguesa, uma vez que os carros de assistência não eram permitidos no final da etapa.
Assim, Bernardo Vilar e José Lucas tiveram eles próprios de preparar o seu veículo para a etapa de amanhã, já que a batida precisava de ser reparada: "vamos ter que dar um jeito no carro, mas não é nada de excepcional e estamos tranquilos e motivados para os 727 kms da etapa de amanhã. Estamos optimistas e conscientes dos nossos objectivos", concluiu.

O piloto português posiciona-se agora na 11ª posição da categoria T1, ocupando o 55º lugar na classificação geral.