Resumo da 14ª etapa - Carros | Carlos Sousa Mantém o 5º da geral | Após algumas tentativas, durante as últimas etapas, o francês Luc Alphand, deu à BMW o 1º lugar numa etapa da 25ª edição do Dakar.
Em 2º chegou o Mitsubishi Pajero de Jean Pierre Fontenay, a 22seg de Alphand, e a Nissan Pickup do sul-africano Giniel de Villiers foi o 3º carro mais rápido, a 1min 6seg do BMW.
Ari Vatanen, vencedor da etapa de ontem, terminou de hoje na 4º posição, mantendo o 8º lugar da geral.
O dia não foi feliz para Hiroshi Masuoka que ao km 50 furou, perdendo assim o tempo suficiente para o fazer chegar em 7º lugar.
Stephane Peterhansel foi o 6º a terminar a jornada, a 4min 27seg de Luc Alphand, mantendo a liderança, que detém, consecutivamente, desde a 6ª etapa.
Peterhansel, que venceu, em duas rodas, seis edições do Dakar, caminha a passos largos para a vitória em 4 rodas. O piloto francês do Mitsubishi Pajero Evolution, tem-se limitado a controlar a liderança: “Voltei a fazer uma etapa calma, para ter a certeza que não correria riscos e para me manter perto do Hiroshi Masuoka”, disse Peterhansel, “o problema é que, quando andamos devagar, sentimos todos os barulhos do carro e isso deixa-nos um pouco mais nervosos! A especial era curta, mas não era muito fácil. Perdemos algum tempo a tentar encontrar a pista correcta, logo a seguir ao primeiro CP, mas depois correu tudo bem”.
Apesar de ter teminado apenas em 9º, devido a problemas de navegação, o português Carlos Sousa mantem a 5ª posição da geral.
Bernardo Vilar continua a sua escalada, subindo mais uma posição na classificação: terminou a etapa em 28º e é 29º da geral e 4º na categoria.
Carlos Oliveira, concluiu os 274 km da especial de hoje em 27º lugar, ocupando a 25ª posição na geral.
Os primeiros lugares continuam nas mesmas mãos desde a 12ª etapa, com a Mitsubishi isolada no Top 5: Stephane Peterhansel seguido de Hiroshi Masuoka, Jean-Pierre Fontenay, Miki Biasion e Carlos Sousa completam, pelo 3º dia consecutivo, o quinteto da frente da 25ª edição do Dakar.
A etapa de amanhã, a segunda etapa sem GPS, entre Louxor e Abu Rish, é composta por 576 quilómetros, 477 dos quais são cronometrados. O GPS ficará mais uma fez fora de prova, dando trabalho redobrado aos navegadores. Disputada numa zona com pistas bem marcadas, rolantes e com alternância entre areia e gravilha, a atenção será vital para que não se escolha a pista errada. A especial é particularmente exigente para os pilotos, com nítida vantagem para os que estão mais habituados aos tradicionais ralis de resistência. |