Danos no sistema de controlo de pressão de ar
Um pouco mais tarde do que o previsto, a equipa Renault Trucks Trifene 200 terminou mais uma etapa do Dakar 2004, agora já em fase de contagem decrescente e quando faltam apenas quatro dias para terminar esta longa, dura e difícil maratona de todo-o-terreno.
Ainda no Mali, num sector selectivo que terminava na Mauritânia, o percurso do Dakar atravessou uma zona arborizada, “estreita para o nosso camião que, embalado a alta velocidade, roçava obrigatoriamente nas árvores. Numa dessas situações, duas das mangueiras de enchimento automático dos pneus soltaram-se e, pior do que isso, danificaram a própria bomba. Por uma questão de segurança parámos para verificar a extensão dos estragos e assegurar que o sistema ficava bem vedado até ao acampamento do final do dia, onde o iríamos tentar arranjar com mais tempo. Acabou por ser uma paragem mais prolongada do que era nossa intenção, mas nesta fase da prova o mais importante é minimizar os riscos. Depois, confesso que andei bastante depressa, mas não foi fácil ultrapassar os camiões e carros que nos tinham passado enquanto estávamos parados. Isso e mais algumas dificuldades com a navegação já no final da prova, devem somar para aí uns três quatros de hora a mais, em relação ao tempo que eu esperava fazer nesta especial”.
Segue-se a primeira parte (Ayoûn El Atroûs/Tidjikja) de uma etapa maratona com a areia mais bonita do rali! Logo nos primeiros quilómetros a pista segue através das dunas. A areia vai aumentando e as dunas tornam-se cada vez maiores à medida que os concorrentes se dirigem para Norte. O destaque do dia será o cruzamento das dunas gigantescas que vão morrer de encontro ao rochedo Taskast com 200 metros de altitude. Esta é a única maneira escalar o rochedo, e de se poder chegar aos últimos 130 km do dia, numa pista rápida.
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