Carlos Sousa mantém sétimo lugar da geral e melhor privadoComo consequência dos problemas sentidos ontem, Carlos Sousa/Thierry Delli-Zotti largaram para a 11ª etapa do Rali Dakar praticamente na cauda do pelotão, 91º a partir. No entanto, esse facto não fez esmorecer o piloto do Team Galp Energia TMN, que embora tenha tido a difícil tarefa de ultrapassar vários carros e camiões, conseguiu o 10º tempo na especial, mantendo o sétimo lugar da geral nas vésperas da segunda etapa maratona.
Hoje foi mais um dia em que a especial era bastante dura e lenta, onde foram vários os pilotos que atascaram. “Fomos os 91º a arrancar para a especial, com as naturais dificuldades que isso representa. A especial foi dura e lenta, sendo que na fase final tive que levantar um pouco o pé, pois estávamos a perder água. Estamos a tentar resolver o problema para fazer a ligação e espero amanhã conseguir ter um dia sem problemas, até porque no final não haverá assistência, ” referiu o piloto do Team Galp Energia TMN.
Durante os 400 quilómetros da especial as dificuldades maiores prenderam-se com os “atascanços”, que vitimaram vários pilotos e deixavam pouca escolha para transpor as dunas. “Estamos sem motor de arranque e quando atascámos, tiveram que nos dar um puxão para ajudar o carro a pegar. Era uma etapa propícia a este tipo de situações, mas infelizmente também fomos um pouco penalizados por isso, pois estávamos dependentes de que aparecesse alguém para nos puxar. No final ficamos a saber da morte do Meoni e estamos muito tristes, ” referiu Carlos Sousa.
Amanhã os concorrentes deixam a Mauritânia rumo ao Mali. São 819 quilómetros de Kiffa a Bamako, 586 cronometrados, sendo esta a segunda etapa maratona, pelo que no final do dia não haverá assistência. A seis dias da chegada de mais uma edição do Rali Dakar faltam 2754 quilómetros para o fim e amanhã Carlos Sousa deverá transpor a barreira dos 80. 000 quilómetros nesta prova. |