Marques e Benedi terminam Dakar com 47º tempo da EspecialDezassete dias depois de partirem de Barcelona, Paulo Marques e Rui Benedi concluíram a tão desejada 16ª Especial no Lago Rosa, em Dakar, com o 47º tempo, levando a bom porto o seu Toyota Land Cruiser e terminando a mais mítica prova do Todo-o-Terreno mundial como a segunda melhor dupla lusa nesta 27ª edição do Telefónica Dakar.
A prova não foi fácil e, depois de terem chegado a estar às portas dos 20 primeiros e de terem ocupado o segundo lugar na categoria T1 Diesel, os homens do Team Repsol/Moletto Sport viram o azar estragar-lhes a corrida. Ainda assim, os pilotos apoiados pela Fru Tea e pela Riocede não baixaram os braços e cumpriram o principal objectivo a que se tinham proposto: serem os primeiros portugueses a participar no Dakar aos comandos de um Toyota e levá-lo até ao final.
“Foi, como sempre, uma Especial de consagração de todos os pilotos. Desta feita, e depois do Rui ter feito a primeira Especial em Castelldefels, coube-me a mim encerrar a competição. Rodámos de forma tranquila, aproveitando para ver a paisagem e o público que nos rodeava levando sempre em mente o objectivo de terminar. Foi mesmo um passeio muito divertido de bandeira em punho ao longo de toda a Especial. Uma festa”, referiu Paulo Marques.
“Estou muito satisfeito por terminar mais este Dakar, o meu 12º, só tenho pena dos azares que tivemos. Não fosse isso e creio que teríamos obtido um resultado bem melhor, tanto à classe, como à geral. Mas o Dakar é assim mesmo”, remata o “Marquês”.
Muito satisfeito estava Rui Benedi no final desta sua estreia na mais reconhecida prova de Todo-o-Terreno do Mundo. “Foi uma experiência inesquecível e que gostaria muito de repetir, isto apesar de todas as dificuldades por que passámos. Valeu bastante a pena, mais que não seja por ter chegado até Dakar em prova e com o carro inteiro”, confessa Rui Benedi sem esquecer os momentos vividos ao longo destas duas semanas de competição.
“Passámos dias muito complicados, principalmente aquele em que ficámos uma noite no deserto devido à falta de combustível e depois as longas horas perdidas devido a um problema no diferencial traseiro. Mas ao mesmo tempo vivi uma experiência única e enriquecedora. Estou muito satisfeito e quero voltar para o ano”, remata o piloto apoiado pela Riocede.
|