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Dakar 2005

 
 
Elisabete Jacinto termina Dakar

Um 17º lugar a fechar

Elisabete Jacinto acompanhada de Olivier Jacmart e Rui Porêlo, a bordo do Renault Kerax Rallye Raid da equipa Renault Trucks Trifene 200 terminaram hoje a sua participação no Barcelona Dakar 2005, cumprindo os 9039 quilómetros estipulados pela organização para os 17 dias de prova.

Terminando no 25º posto depois de um magnífico 17º lugar obtido na etapa final, Elisabete Jacinto faz um balanço ponderado da sua participação. ”Não escondo que vinha para este Dakar com outras expectativas. Depois de no ano passado ter quebrado a barreira de mulher em camião a terminar o Dakar, de ter andado bastante bem na Tunísia e de ter treinado bastante, queria ter ido um pouco mais longe. O que se passou para que isso não acontecesse tem a ver com uma situação muito específica dos camiões e que nós só agora nos estamos a inteirar por completo. Teve a ver com a suspensão, o grande esforço de evolução que fizemos no nosso Renault Kerax. Um camião como o nosso, de série, é um veículo preparado para levar carga em andamentos moderados. Com especificações de origem sofremos bastante no ano passado, porque uma corrida não é o mesmo que trabalho e por isso quisemos melhorar, mas ao contrário dos automóveis não existe tradição neste domínio e os passos acabam por ser experimentais. Os amortecedores que eram para aguentar toda a prova, perderam o seu fôlego ainda antes de Atar e as molas tornaram-se por isso duríssimas. Tivemos de retirar uma lâmina mas nunca conseguimos tirar o melhor partido do excelente camião que é o Kerax. É um desenvolvimento que terá de continuar. Outro pormenor que não funcionou tão bem como desejaríamos foi o sistema de enchimento de ar para os pneus. Ainda na etapa de hoje só estava a funcionar à frente pelo que nas rodas de trás usamos uma pressão de compromisso que me obrigou a levantar o pé quando saímos da praia e entrámos em pista. É um problema que poderá ter a ver com as vibrações, mas que ainda não sabemos na verdade o que se passou” salienta a piloto que acrescenta ainda ter tido “este ano uma equipa fantástica. Funcionámos muito bem e nesse aspecto estou muito satisfeita até porque a prova foi duríssima. Houve uma sequência de três dias a dormir apenas duas horas cada. E não foi por paragens na pista já que foi sempre a andar. A prova deste ano foi particularmente violenta para os camiões”.

A2 Comunicação, 2005-01-16
 
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