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Elisabete obrigada a desistir

Ponte dianteira cedeu, quando era 13ª dos camiões

Elisabete Jacinto aos comandos do Renault Kerax Rallye Raid da equipa Renault Trucks/Trifene 200 foi, na noite passada, obrigada a abandonar a sua participação no Euromilhões Lisboa Dakar 2006, depois da ponte dianteira do seu camião ter cedido, a apenas 80 quilómetros do final de uma etapa em que a piloto ocupava o 13º lugar entre os camiões.

Dos 874 quilómetros do dia, 509 deveriam ter sido disputados ao cronómetro, naquela que era a mais temida das etapas deste rali. Todavia para Elisabete as grandes dificuldades foram superadas de forma notável, e o resultado estava à vista, confirmando os objectivos traçados pela piloto na véspera. “Os mecânicos da Renault fizeram um trabalho notável e mudaram a caixa em oito horas, o que é fantástico para uma caixa de velocidades de camião que pesa meia tonelada. Infelizmente começámos mal a etapa, com um furo logo de início e com um pneu que saiu da jante. Só aí perdemos cerca de 30 a 40 minutos. Mas não desanimámos e atacámos com determinação a etapa que era muito exigente e com muitas dunas, mas onde fomos superando e ultrapassando muitos concorrentes, tanto de camiões, como de carros. No CP3 estava, ao que sei agora, muito bem classificada e tinha a meta à vista. Já de noite, numa zona de areia lisa, o camião deu um salto e porque tinha a pressão muito baixa, voltou a saltar. Pensei mesmo que íamos capotar de frente mas felizmente ele aterrou direito. A força do salto, e provavelmente o cansaço do material, fizeram com que a ponte dianteira cedesse e ... estava terminada a nossa corrida. Tenho imensa pena, porque tenho a consciência que estava a rolar muito bem e que, sem arriscar, ainda podia andar mais depressa”,salienta Elisabete Jacinto que, parada à espera do camião da organização, dá conta da sua tristeza “pela morte de mais um motard. Esta é uma prova de alto risco e agora aqui parada vem-me ainda à memoria o facto de ter sido aqui perto que, no ano passado, faleceu o Fabrizio Meoni. O Dakar é uma prova que apaixona, que nos tenta, mas que às vezes é mesmo muito má”.

Elisabete Jacinto será ainda hoje transportada para Kiffa, de onde planeia continuar a acompanhar a prova, enquanto Jorge Gil já está em campo para tentar “salvar” o camião, que se encontra numa zona bastante perigosa, infestada pelo “banditismo” e pelas minas. Uma equipa está a ser recrutada em Nouakchott para ir reparar e rebocar o camião, que corre o risco de ser roubado e vandalizado, enquanto, por outro lado, um segurança contratado, já partiu para o local, sendo que tudo isto é já feito por conta da equipa e fora da alçada da prova. Uma tarefa de recuperação que poderá demorar mais de uma semana.

A2 Comunicação, 2006-01-10
 
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