Adélio Machado já é o terceiro melhor português

. Céu Pires de Lima fez etapa tranquila, após 3 noites sem dormir.

. De Luis Costa … nada se sabe, depois do capotanço.

Comparada com a anterior, a etapa de hoje acabou por ser um descanso. Que o diga AdélioMachado, que agora vestea pele do terceiro melhor português em prova:

“Não teve mesmo nada a ver! Hoje, tivemos um cenário completamente diferente, a fazer lembrar as bajas portuguesas. É sempre bom chegar mais cedo ao acampamento, porque o descanso faz falta”.

Adélio Machado e Laurent Flament alcançaram o 50º lugarna etapa, com 5H12. 50, colocando o Toyota da Moletto Sport no 49º posto (provisório) da classificação geral. No entanto, para o piloto famalicense o dia não foi tão calmo quanto isso: “O percurso foi rápido mas muito sinuoso, com alguns trilhos mais apertados, cheios de árvores e pedras. Desta vez, sem areia, a embraiagem não deu problemas”.

Mais calmo, Adélio Machado até teve tempo para parar e ajudar Florence Bourgnon, uma concorrente francesa que também conduz um Land Cruiser. Um gesto de cavalheiro, não restam dúvidas!


Céu Lima – 36 horas sentada ao volante

Tem sido um projecto difícil, mas são situações como esta que tornam os grandes desafios aliciantes. Céu Pires de Lima e Arnaldo Marques teimam em seguir os trilhos para Dakar, custe o que custar. Depois de três etapas demolidoras, a persistência da dupla Moletto Sport levou-a, finalmente, a entrar no Mali.

“Foram 36 horas seguidas ao volante! Até parece que quero bater um record. Estou exausta, mas no bom caminho”, exclama a piloto. O seu Toyota só esteve parado uma hora na assistência, em Kiffa. Agora, rumo à capital do Mali, há que ter fé na resistência do Land Cruiser.

“Para além do problema com a embraiagem, o carro está perfeito. Necessita apenas de alguns reapertos. E nós necessitamos muito de um sono profundo para recuperar energias. Esta paragem em Kayes é ouro sobre azul”, referiu Arnaldo Marques, o inseparável companheiro do banco do lado de Céu Pires de Lima, classificados na etapa no 85º lugar (provisório).

A prova continua com a 11ª etapa a disputar no Mali, com mais de 700 Km para percorrer, dos quais 231 ao cronómetro, através de pistas em savana e floresta bastante escorregadias. Nesta etapa é essencial uma grande atenção por parte dos navegadores, já que até ao final surgem inúmeras bifurcações e cruzamentos. O primeiro concorrente deverá sair da especial às 13h 58, com horário de chegada a Bamako, às 18 horas.