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Sat, 11 May 2024
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O Lisboa-Dakar prossegue com Marc Coma cada vez mais líder

Nas difíceis pistas do Mali, com uma panóplia de armadilhas sempre à espreita, o piloto Repsol aumentou a sua vantagem no topo da classificação para 34 minutos.

Depois da neutralização de ontem, hoje os pilotos das motos regressaram à actividade disputando no Mali a 11ª Etapa do Dakar, com 705 Kms, 231 deles em Especial, entre Kayes e Bamako. Com as chuvas que se fizeram sentir no local, o terreno sofreu consideráveis alterações, tendo os pilotos tido nesta Etapa o primeiro contacto com a traiçoeira laterite, um piso vulcânico de cor avermelhada característica. Uma dificuldade que se juntou à abundante vegetação e às inúmeras aldeias indígenas.

Hoje a navegação foi um factor determinante e o piloto Repsol Marc Coma, esteve impecável nesse particular, tendo sido capaz de encontrar e atravessar as estreitas e escondidas pistas, o que lhe permitiu ganhar preciosos minutos em relação ao seu principal adversário no que á geral diz respeito, o francês Ciryl Després. Segundo na Especial de hoje atrás de Duclós, Coma tem agora 34 minutos e 24 segundos de margem sobre o Després, ainda que como ele mesmo reconhece, há ainda Etapas muito complicadas pela frente e uma Etapa maratona onde o cuidado com a mecânica é fundamental para o sucesso.

Sortes distintas tiveram os outros pilotos Repsol hoje no Mali, como foi o caso do sempre muito competitivo Giovanni Sala, que hoje foi 13º mantendo, no entanto o terceiro posto da geral. Carlo De Gavardo foi sexto e é quinto na geral, e o jovem Jordi Viladoms oitavo hoje, e que aos poucos lá vai acumulando experiência, sendo 17º da geral.

Declarações

Marc Coma: "Hoje era uma Etapa realmente complicada, tanto a nível técnico como de navegação. Ainda que pequena, com apenas 230 Kms, tivemos de trabalhar muito e sofrido bastante. Encontrámos as primeiras pistas de laterite, mas foi muito bonita. O importante é que estamos aqui e as coisas saíram bem. Estou satisfeito com a Etapa que fiz, mas ainda há quatro dias pela frente, entre eles uma Etapa maratona que vai ser muito complicada. Mas estamos tranquilos."

Carlo De Gavardo: "Ainda estou muito abalado com o que se passou com o Andy. Eu era o piloto que mais o conhecia já que éramos da mesma geração. Foi um golpe muito forte. Custou-me bastante recuperar o ritmo e para mais tive algumas cautelas. Era uma Etapa de muita navegação, pelo que decidi ir com segurança. Nesse particular estou satisfeito porque não cometi erros, ainda que não muito contente."

Jordi Viladoms: "A Etapa de hoje correu bem. Foi curta, por um lado porque não eram muitos quilómetros, e depois porque era importante não tirar os olhos do road book. Naveguei bem, acertando em todos os cruzamentos e creio que oitavo é um bom resultado."

Giovanni Sala: "Chegámos à savana e foi uma Etapa complicada em termos de navegação. Havia muitos caminhos e era complicado acertar qual era o correcto. Não cometi nenhum erro grave, o mais que aconteceu foi ter de andar para trás uma centena de metros numa ou noutra situação. O problema foi ter encontrado muitos pilotos, muito pó e muitos buracos o que tornava impossível a ultrapassagem. Era muito perigoso e não estava disposto a arriscar todo o trabalho com uma queda. Decidi andar tranquilo até final e satisfeito por não ter cometido nenhum erro grave."

Classificação

Motos. 11ª Etapa
1. A. Duclos (KTM) 3h 16m 40s
2. M. Coma (KTM) 3h 18m 07s
3. Street (KTM) 3h 23m 19s
4. Blais (KTM) 3h 25m 04s
5. De Azevedo (KTM) 3h 26m 16s
6. C. De Gavardo (KTM) 3h 26m 44s
8. J. Viladoms (KTM) 3h 29m 03s
9. C. Despres (KTM) 3h 29m 44s
13. G. Sala (KTM) 3h 32m 04s

Geral Motos
1. M. Coma (KTM) 42h 07m 22s
2. C. Després (KTM) a 34m 24s
3. G. Sala (KTM) a 1h 07m 01s
4. Ullevalseter (KTM) a 1h 41m 16s
5. C. De Gavardo (KTM) a 1h 43m 52s
15. J. Viladoms (KTM) a 7h 10m 57s

A Etapa de amanhã
Etapa 12. Bamako-Labe. 12 de Janeiro
Ligação: 197 Km - Especial: 368 Km - Ligação: 307 Km
Com a 12ª Etapa, o Dakar regressa à Guiné, território que não visitava desde 1996. Um total de 872 Kms, com saída de Bamako e chegada a Labe, fazem desta a segunda Etapa mais comprida do rali. Tratando-se de uma Etapa maratona, pilotos e máquinas são postos à prova. Depois de uma ligação de 197 Kms, os participantes terão pela frente uma Especial de 368 Kms realizando depois uma ligação de 307 Kms que os conduzirá ao bivouac de Labe. O percurso é bastante variado, combinando pistas rápidas de laterite com outras de enduro, em pior estado, traçadas através da selva e cursos de água. Estas pistas são parecidas a trialeiras, mas mais largas, o que faz que requeiram um estilo de pilotagem muito técnico. A vegetação é abundante na zona, assim como o pó e os animais. Mas a grande dificuldade reside nos inúmeros problemas de navegação, e caso seja cometido um erro não há hipótese de cortar caminho. Antes, há que regressar atrás e voltar pelo caminho certo.

PAISES DO DAKAR: GUINÉ
A República da Guiné, conhecida como Guiné, é limitada a norte pela Guiné Bissau, Senegal e Mali, ao sul pela Serra Leoa e Libéria, ao este pelo Mali (que com 858 Kms é a maior fronteira do país) e Costa de Marfim, e no oeste pelo Oceano Atlântico. Está situada nas coordenadas geográficas de 11º 00' Norte e 10º 00' Oeste e a sua capital é Conakry. Ocupa uma superfície total de 245.857 Km2 e conta com uma população estimada de mais de 8,5 milhões de habitantes.

GateKeepers, 2006-01-11
 
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