O piloto do Team Galp Energia superou o desafio Carlos Sousa terminou hoje, pela nona vez em dez participações, o Rally Lisboa Dakar, conseguindo intrometer-se entre os carros oficiais, ao subir ao pódio no sétimo lugar. O piloto do Team Galp Energia, acompanhado por Jean-Marie Lurquin, chegou ao final da mais difícil prova do Mundo de Todo-o-Terreno, aos comandos de uma Nissan Navara.
Foi mais um desafio superado pelo piloto de Almada, que vincou o seu estatuto entre os melhores pilotos do Mundo nesta disciplina. A natural satisfação de Carlos Sousa e Jean-Marie Lurquin era bem visível no palanque de chegada em Dakar, depois da prova de hoje na praia da capital senegalesa, que acabou por nao contar para a classificação.
Carlos Sousa, o melhor classificado dos onze pilotos portugueses que terminaram a prova, estava: “bastante satisfeito com o resultado, tendo em conta que chegámos ao fim no top 10”.
“Foi um Dakar difícil e muitíssimo duro. A nova filosofia de dar maior importância à navegação, foi o factor primordial, porque toda a gente se perdeu. Tenho o meu dever cumprido, embora fora do contexto, o sétimo lugar possa saber a pouco. Dei o meu melhor, mas foi uma luta difícil contra os batalhões oficiais, numa situação desequilibrada em termos de meios de assistência e de trabalho realizado na preparação da prova”, confirmou o piloto do Team Galp Energia, que foi também apoiado nesta sua 10ª participação no Dakar, pela TMN e INTERMARCHÈ.
“A Nissan Navara é uma excelente máquina, mas a evolução da concorrência é proporcional aos milhares de quilómetros que realizaram em testes em Marrocos. Estou também satisfeito por todos os portugueses que chegaram a Dakar. Este ano houve um grande grupo que marcou pela positiva, tanto nas motos como nos automóveis”, disse Carlos Sousa que participou pela 10ª vez na prova, tendo chegado a Dakar por nove vezes, numa taxa de sucesso de 90%, pouco habitual entre os concorrentes que participam regularmente no Dakar.
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