Aquela que à partida se apresentava como a mais curta etapa do Dakar Argentina – Chile tornou-se na mais atribulada e difícil de toda a prova. As contrariedades ao longo do percurso foram enormes: “muitos perigos! Atascamos por diversas vezes e, numa delas tivemos mais de 4horas a cavar para sair de lá. Isto é de loucos. Este Dakar é mesmo só para duros, muita navegação, maus tempo, enfim, temos apanhado de tudo. A especial até nem correu mal, vínhamos com uma boa toada até que, para passar as «dunas brancas» foi um martírio, quase dobrava a duna, de tanta areia que mudei do sítio. Felizmente que temos conseguidos superar todas estas dificuldades, o carro tem estados impecável e, lá continuamos entre a cada vez mais curta caravana do Dakar, onde os objectivos são agora manter a posição. Perdi muito tempo nesta especial e desci dois lugares na produção ” começou por dizer o piloto da Padock Competições que é agora 6º T2 em prova, cimentando a posição de líder entre os portugueses.

Já refeito do desgaste de ontem, Adélio Machado está prestes a partir - 14h39m30s (horas locais), 17h39 em Portugal, mais uma dura especial, a penúltima da prova: “onde uma vez mais vamos desafiar o nosso físico. Esta será uma etapa rápida mas muito perigosa, com percursos utilizados na prova do campeonato do mundo de ralis que se realiza na província de Córdoba e, depois temos os Cactos que nos podem surpreender e pregar uma desagradável partida. Muita atenção e elevada prudência, só faltam duas etapas para terminar este calvário…” sendo que esta 13ª especial - La Rioja/Córdoba, foi encurtada devido ao mau tempo – fortes chuvas, reduzindo o troço cronometrado para 220 quilómetros (inicio da especial – CP4), antes dos 47 de ligação até Córdoba.